Filipe Faleiro, 1992, Sintra.

 

Assume e prende desde o início a importância do sentir.

Enquanto verbo

Enquanto linha

Enquanto matéria

Enquanto tema.

Com uma procura incessante pela liberdade do sentimento, explora enquanto atinge já tão naturalmente a inocência da expressão.

Como se de um alter-ego se tratasse, volta às raízes, ao puro, ao instinto, ao mais primitivo quando se entrelaça com o barro.

Qual criança sem imposições, deixa o campo emotivo liderar a modelação.

Toda a obra nasce da bagagem, da biografia, cria enquanto vive.

Vive para criar.

Cria a vida de todas as suas peças, que nos fazem recuar a momentos como déjà-vus.