Ícaro Desejo Cego

Exposição a solo

Galeria Oriq, Lisboa

4 de Abril A 20 de Abril 2024

Série de 17 peças cerâmicas e a lenda de Ícaro como matriz.

Assim como a lenda, em que apesar de advertido para que se mantivesse a uma distância segura entre o Sol e o Mar, Ícaro ignora e acaba por morrer afogado depois de voar demasiado perto do Sol e as suas asas acabarem por derreter.

A série inicia e assenta neste mesmo mote, do querer impulsivo e desejo cego face à responsabilidade que se adquire sem saber.

O desejo como combustível e força maior, o querer algo que não se tem.

Alia-se a perspectiva futura idealizada desconhecendo o caminho a percorrer para a atingir.

Dualidade de patamares, o sonho e ambição / a conduta a tomar aquando da posse. O teórico e o prático.

O adquirir e não saber manter.

  O desejo cego, continuamente representado ao longo desta série pela ausência de visão, marcado pela mão – representação do toque, como posse, guarda e uso.

A inércia perante o objectivo conseguido e a frustração de não saber se seria realmente o pretendido.

Nascente – fonte – raíz – matéria – moldável.

Lugar / não -lugar.

Instantâneo.

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